Como eu já falei no post anterior, hoje darei continuidade ao relato do passeio que eu e meu marido fizemos a Nova York em abril deste ano.
Como eu havia dito, viajamos durante toda a madrugada e chegamos bastante cedo à cidade. Não pegamos filas na imigração ou tivemos qualquer outro problema. Estávamos imaginando que pegaríamos o trem fora do horário de pico, mas isso não aconteceu. A verdade é que por volta das 9h já estámos em Manhattan. Ótimo, assim ganhamos mais tempo para fazer as compras dos produtos eletrônicos, como era nosso plano.
Apesar de ser muito cedo para o check in, que normalmente é às 14h , fomos para o hotel na tentativa de deixar nossa pequena bagagem. Fomos muito bem atendidos e soubemos que se nosso quarto já estivesse liberado, poderíamos nos instalar naquele momento mesmo. Infelizmente não estava, mas no hotel há um serviço de guarda-volumes e por 2 dolares a bagagem é possível deixar as malas e ir passear.
Feito isso, nossa primeira parada foi a B&H. Além de ser uma loja com uma variedade incrível, principalmente quando se trata de artigos para fotografia em geral, a loja era muito próxima ao hotel. Chegamos lá por volta das 10hs. Ou seja, fazia apenas 1 hora que estava aberta e estava lotada, entupida, uma verdadeira lata de sardinha. Nós sabíamos que a loja estava fechada há uns dias por conta de um feriado judaico, mas esquecemos que outros turistas, a mais tempo na cidade, estavam aguardando ansiosos a reabertura da loja.
Fomos direto procurar os ítens de nosso interesse. Infelizmente descobrimos que nem tudo que vimos na loja on line, tem na loja real. Nossa maior dificuldade foi justamente com o carro chefe da loja, as câmeras fotográficas. Decidimos tentar uma outra loja e lá fomos nós 10 quarteirões abaixo, para a Best Buy. Nesta loja a situação foi a mesma. A variedade dos produtos é pequena na loja física se compararmos com a loja virtual. Outra coisa que deve ser dita é que as lojas são imensas. É muito fácil você ficar completamente perdido com uma sensação de que não está encontrando o que realmente está procurando. Então, segue a dica: se você está indo para os Estados Unidos e pretende fazer compras, principalmente de eletrônicos, contate seu hotel para saber se eles podem receber suas encomendas compradas pela internet. Normalmente, os hotéis estão habituados a esta prática e não veêm problema em receber suas compras. Resumindo: compre pela internet.
Pela internet, você pode pesquisar uma gama enorme de lojas, comparar preços, prazo de entrega e decidir pela melhor compra. Na loja virtual, é possivel ler todas as especificações dos produtos, no conforto do seu lar. Artigos para bebê, brinquedos infantis, roupas e até calçados (se você souber o seu tamanho na numeraçào americana) valem a pena ser comprados pela internet. Além do mais, em muitos caso as lojas virtuais oferecem descontos que não valem para a compra na loja física.
Gente, não tenham medo. Podem comprar que é garantido. Não façam como eu fiz. Não percam seu precioso tempo de viagem atrás de produtos e mais produtos.
Depois de muito andar, voltamos ao hotel de mãos vazias. Mas felizmente já podíamos fazer o check in. Ficamos no Radison Martinique, na 32st com a Broadway. O hotel é confortável, mas o sua maior qualidade é sua perfeita localização. Estávamos a uma quadra da Penn Station, do Madison Square Garden, da Macy's, embaixo do Empire States e tinha uma entrada de metrô na mesma calçada da entrada do hotel. Acho uma excelente opção para quem quer uma estadia em Manhattan. Afinal, quem está em Nova York vai ao hotel só para tomar banho e dormir. E nesses quesitos o Radison Martinique passou no teste.
Ainda no primeiro dia fomos a Macy's para conhecer e pegarmos nosso desconto de 10%, mas qual não foi nossa surpresa ao descobrir que naquela semana em que estaríamos lá a Macy's estava com 25% de desconto em toda a loja (exceto cosméticos, maquiagens e perfumes). Muuuuuuita sorte. Também passamos na Jack's 99 cent para conhecer e comprar algumas coisinhas.
Nesse primeiro dia não me lembro onde almocei ou jantei. Só sei que o cansaço era tão grande que dormi cedo. Afinal, era preciso estar descansada, pois no dia seguinte estava planejada mais uma maratona de compras, mas agora no Jersey Gardens.
Na preparação para a nossa viagem pesquisei muito sobre locais para compras e uma das maiores dúvidas era se íamos ao Woodbury ou ao Jersey Gardens. Depois de muito pesquisar decidimos pelo mall de Nova Jersey. Os principais motivos foram:
- É mais perto. 30 minutos de ônibus, da rodoviária até a porta do mall.
- A passagem é mais barata. Pagamos em torno de 13 dólares ida e volta, cada um. Para o Woodbury é 42 a passagem ida e volta.
- O ambiente é fechado, tal qual um shopping brasileiro.
- Tinham todas as lojas que nos interessava.
- Em Nova Jersey não é cobrado o imposto de 8,75% sobre roupas e calçados.
Se você está na dúvida, mas não tem recursos para comprar Chanel,
Balenciaga, Dior, Dolce & Gabbana, Prada, Versati, Gucci e outras
marcas do mesmo naipe o melhor é ir ao Jersey Gardens. Lá você pode
encontrar as seguintes lojas:
- A|X Armani Exchange Outlet
- Abercrombie & Fitch Outlet
- Adidas
- Aéropostale
- American Eagle Outfitters
- Banana Republic Factory Store
- Bed, Bath & Beyond
- Calvin Klein
- Carter's
- The Children's Place Outlet
- Disney Store Outlet
- Ecko Unlimited
- Footlocker
- Gap Outlet
- GUESS Factory Store
- Gymboree Outlet
- Hollister Outlet
- Kids Place
- LEVI'S® OUTLET STORE
- Nautica Factory Store
- Nike
- Old Navy Outlet
- Osh Kosh
- Quiksilver
- Reebok
- Timberland Factory Store
- Tommy Hilfiger
- U.S. Polo Assn
- Victoria's Secret Outlet
Acordamos cedo e fomos andando até a rodoviária de NY. Nós podíamos ter pego o metrô, mas ainda não tinhamos tido a oportunidade de conhecer a Times Square, então optamos por ir caminhando.
Quando chegamos a Port Autority, ficamos bastante perdidos, mas por sorte eu tinha anotado todas as dicas de como pegar o ônibus correto para o Jersey Gardens com o Leandro do blog Fusca que te Assusta. Aliás, segue o "como chegar" dele.
1) Vá para a rodoviária de NY, fica localizada entre a 8 Avenue e 42 Street o nome é Port Authority
2) Suba as escadas rolantes e procure uma máquina escrito NJ TRANSIT e compre o 111, é o número do bilhete que vai para o OUTLET, custa $6,50 ida. Aproveite e compre logo a ida e volta.
3) Procure o portão de embarque 222.
2) Suba as escadas rolantes e procure uma máquina escrito NJ TRANSIT e compre o 111, é o número do bilhete que vai para o OUTLET, custa $6,50 ida. Aproveite e compre logo a ida e volta.
3) Procure o portão de embarque 222.
4) Curta a "viagem" de 30min e chegue lá e apresente o passaporte para ganhar uma "revista" com cupons de desconto.
Não tem erro. É seguir o passo a passo.
Quando chegamos ainda tivemos que esperar uns 10 minutos até o Mall abrir. As poucas pessoas que estavam lá tinham ido com a gente no ônibus. Logo pegamos nosso cupom e fomos às compras.
No geral compramos bastante coisa. Como já faz um certo tempo, não consigo me lembrar de valores, mas sei que tem muuuuuita promoção e vale muuuito a pena mesmo perder um dia lá.
Compramos uma mala bem grande e outra pequena. Aproveitamos e íamos colocando todas as compras dentro delas. Uma dica importante que posso dar é levar uma lista de coisas que se deseja comprar. Assim fica mais fácil ir direto naquilo que te interessa. Meu marido queria comprar tênis, mas como tem diversas lojas que vendem tênis fomos em quase todas para poder ver o melhor preço. Perde-se muito tempo fazendo isso. O ideal é comprar o quanto antes. O preço será bom de todo o jeito. Outra coisa que pode ser interessante se cada um tem o próprio cartão de crédito é ir cada uma para um lado e depois marcar de se encontrar em algum ponto.
Voltamos com as duas malas cheias. Na volta tivemos que esperar uns 40 minutos, pois a fila estava bem grande. Acho que só fomos no terceiro ônibus. Pelo menos fomos sentados. Meu corpo estava moído de cansaço e meu pés então nem se fala. Demoramos mais na volta, pois era final de expediente.
Chegamos de volta ao hotel por volta das 19h e tudo o que eu queria era tomar um banho, comer e dormir, mas infelizmente ainda tinha que comprar uma câmera, já que não tinhamos levado a nossa. A partir do dia seguinte nosso planejamento só incluia passeios. Imagina: ir à Estátua da Liberdade e não fotografar. Nem pensar!
Por sorte nosso hotel era muito próximo ao Manhattan Mall e lá tinha uma Radio Shack. Era rezar para ter uma máquina em conta e razoávelmente boa. Encontramos uma Nikon Coolpix S3100, por um preço justo. Nada de mais, mas para uma câmera portátil está ótimo.
Para terminar o dia decidimos jantar em algum restaurante da região. Sabíamos que seria mais caro, mas queríamos comer bem depois de tanto esforço. Paramos num restaurante com mesinhas na calçada que nos pareceu simpático. Pelo preço da cerveja só tivemos coragem de pedir uma: 7 dólares uma long neck. (Nessa hora não tem como não converter). Meu marido pediu um espaguete com frango e eu um bife com purê de batatas e legumes. Meu Deus! Eu não sei o que estava pior. Se era o bife ou o purê de batatas. Só tenho certeza que não eram os legumes, porque esses não tinham gosto de naaada. O espaguete estava comível. Então ataquei o prato do marido. Por sorte vinha bastante e deu para os dois. Pagamos caro, deixamos alguma gorjeta, mas não tivemos coragem de dar muito, porque estava muito ruim meeeesmo. Dormir era o melhor que podíamos fazer naquele momento.
Na próxima semana conto como foram nossos 2 primeiros dias de passeio ou o terceiro e quarto dia de NY. Até lá.
Um comentário:
ótimas dicas. Parabéns!!!
Postar um comentário