sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Raquel na cozinha

Para quem nos conhece o título do post não é nada incomum. Desde bebê, Raquel já era fascinada por comida. Os olhinhos dela brilhavam e a boquinha parecia pedir um pedacinho, sempre.

Há um tempo atrás, Raquel acordou de um soninho da tarde e tão logo me viu disparou a frase:

- Mamãe, vamos na cozinha!

Sem brincadeira. Ela é daquela que pede para comer um prato de arroz e feijão e de sobremesa come umas rodelas de tomate. É sério!!! E como ela é fofinha, eu tenho que ter o maior cuidado com a alimentação dela.

Por esse motivo, lá em casa não entram besteiras como: batatas fritas, refrigerantes, bicoitos recheados, doces e gorduras em geral. Bolo é raridade. Mas, às vezes, minha ajudante faz um com aquelas bananas super maduras que ninguém mais quer comer.

Ontem, não sei porque motivo me bateu uma enorme vontade de comer bolo. Pergunte à Raquel se ela queria me ajudar e na hora ela topou. Afinal, se é na cozinha, ela está dentro.

Procurei uma receita fácil, pois sou uma negação na cozinha e encontrei um bolo de coco para fazer no liquidificador. Mais mole que maria mole! Vamos que vamos senão eu desisto.

Separamos todos os ingredientes e, um a um, fomos colocando tudo no liquidificador. Raquel foi uma excelente ajudante nesse momento.


Provou para ver se estavam gostosos.

Depois me ajudou a separar as forminhas de papel, colocando todas dentro das forminhas de alumínio. Depois eu vim enchendo-as com a massa do bolinho.

Veja como ficou bonitinho o trabalho da mocinha:

E a Bruna lá atrás. Só de olho!


Muitas brincadeiras depois (fora da cozinha, obviamente). O bolo ficou pronto. Aí foi só colocar por cima um pouco de leite de coco misturado com leite condensado e polvilhar com coco ralado.

 Até que ficaram bonitinho os danadinhos! Ah, e gostosos também.



Raquel aproveitou para comemorar o aniversário de Mickey, um dos seus bonecos e na imaginação fértil de criança, o pai de Bruna. Diversão garantida.






Compras pela Internet

A maioria das mulheres que eu conheço adooooora fazer compras. Eu não sou diferente. Também gosto muito de fazer compras, até mesmo as de supermercado. Mas ao contrário de muitas, eu detesto bater perna no shopping. Normalmente vou ao shopping ou ao centro da cidade para resolver alguma coisa ou para comprar algo bem específico. Fico meio louca com tantas opções e super sem saco para entrar de loja em loja, me esquivar de vendedor chato, sair de fininho, pedir para experimentar, entrar no provador com aquela luz que mostra todas as falhas da minha pele de trinta e poucos anos, tirar toooda a roupa, me descabelar (porque sempre descabela quando a gente tira a blusa),  botar a roupa, pagar (essa parte é chata também, afinal sai do meu bolsinho e custam dias e mais dias de trabalho). Já deu para perceber que boto defeito mesmo nesse lance de comprar cara a cara.

Mas eis que meus problemas terminaram com o Personal Buyer Tabajara. Ops! brincadeirinha. Foi com a descoberta do maravilhoso mundo do e-commerce. Desde que passei a trabalhar 8 horas em frente ao computador com acesso livre à internet, descobri a facilidade das compras reais em meio virtual.

Tudo começou com uma compra no Meu Móvel de Madeira. KKKKK Mal caminhava sobre minha próprias pernas e já fui comprando uma estante pela internet. Mas foi a necessidade que me impulsionou. Na época eu estava montando minha casa, já tinha batido a Rua do Aragão e a Imbiribeira e nada de encontrar algo que preenchesse minha enorme parede da sala (era enorme mesmo).

Foi aí que, procurando por móveis e decoração na internet, encontrei a loja MMM (Meu Móvel de Madeira). Com diversas linhas, tudo em madeira de reforestamento e tals...tudo do jeito que eu queria (tenho um preconceito horroroso com MDF). E entre tantos produtos lá estava ela. Grandona e imponente: a minha estante e por um preço que dava para comprar apenas um rack aqui em Recife. Arrematei-a. Mas não sem antes pesquisar a empresa, se existia alguma queixa contra ela, se ela existia perante a Receita Federal. Me precavi de todas as forma antes de apertar o botão comprar. Isso foi há uns 4 anos atrás.

Depois disso conheci o site Compra Fácil. Lá comprei uma secadora. E na sequência vieram Shoptime, Posthaus, Privalia, Brandsclub, Coquelux, Mercado Livre, Blogs de Brechó/Bazar e muitos outros. Mais recentemente vieram os sites de compras coletivas, Beauté no Strawberrynet e agora minha mais nova descoberta: compras no exterior.

Estimulada por vários post de Lily do blog A Casa está Cheia de Flores, mostrando quantas coisas legais a gente pode comprar nos sites estrangeiros e por um precinho super camarada, resolvi me arriscar primeiro no Ebay.

Como foi minha primeira compra, escolhi uma sapatilha de oncinha, cujo preço + frete ficou em US$17,50. Assim, caso desse alguma zebra e a encomenda não chegasse ou caso o produto fosse de uma qualidade muito ruim eu não teria perdido muito $$. Fazendo a conversão para o Real saiu por R$28,39. Precinho ótimo, pois a sapatilha de oncinha mais barata que vi pelas vitrines ficava em torno de 100 Reais.

Aqui ela como aparece no site:

Vendedor: funkykiwi

2 dias depois da compra, recebi o e-mail quase todo em chinês dizendo que minha encomenda havia sido postada. Não se preocupe se não souber Mandarin, o google tradutor pode te dar a maior ajuda. Brincadeirinha novamente! Don´t worry! A parte que te interessa estará em inglês.

Agora era só esperar. E eu esperei, viu?! Fiz a compra no dia 8/7 e minha encomenda chegou 21/8. Tudo bem que veio lá de Taiwan e tudo certo que na página do produto tinha a informação de que demoraria de 45 a 60 dias para chegar. Mas quando você compra alguma coisa pela internet fica doidinha para receber logo, né?

O pacotinho era daqueles de plástico grosso (tipo do sedex) e veio furado. Acho que a Receita  Federal deu uma ficalizada. Mas a sapatilha veio toda embrulhadinha em plástico bolha e chegou intacta, numa boa.

A prova final era ver se cabia no meu pé. Eu tinha escolhido de acordo com a tabela de calçados americana (meu número é o 8,5) e ficou perfeita!!!

Aqui ela no meu pé:



Adorei a experiência. Já estou com uma wish list enorme no Ebay. Agora só tenho que me policiar para a compra não ultrapassar US$ 50, caso contrário terei que pagar + 60% de imposto de importação. Mas isso é assunto para outro post.

E você, tem experiências de compras no exterior? Conte-me...









sábado, 20 de agosto de 2011

Eu pratico Scrapbooking.

A arte do scrapbooking remonta o século XIX. Os primeiros trabalhos eram feitos com pedaços de tecidos e papéis decorados, colados nas páginas de um livro ou de um caderno de recordações. Com o advento da fotografia elas passaram a ser incorporadas e isso resultou no scrapbooking parecido com o que temos hoje.

O nome scrapbook tem origem na palavra scrap (do inglês = recortar). Logo, o Scrapbooking é a arte de juntar fotos e recordações em um álbum, de maneira criativa, personalizando as páginas e fazendo com que os momentos fotografados tornem-se ainda mais especiais.

O primeiro álbum personalizado que fiz (não chamo scrapbooking, porque na época eu nem imaginava o que era isso) foi o da minha Lua de Mel na República Dominicana. Quando ainda estava lá, meu marido me presenteou com um álbum para fotos, todo rústico e artesanal. A capa é inteira forrada com folhas de árvores, cascas de um tipo de vagem e tem detalhes feitos com graveto de madeira.


Mandei revelar minhas fotos preferidas de cada um dos momentos da nossa viagem e fui montando o álbum em ordem cronológica dos eventos, misturando com todos os tickets, encartes, moedas, cartões postais que fomos juntando ao longo de nossa estada na República Dominicana. O resultado foi muito legal. Todo mundo que vê elogia o álbum em si, por ser muito diferente de todo e qualquer artesanato que se tem por aqui, e também por reunir num só lugar fotos e artigos relacionados ao nosso passeio.




terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Fastasma da Castração

Sou formada em Psicologia, mas atuei muito pouco como Psicóloga e menos ainda como Psicoterapeuta. Apesar do título um tanto carregado e completamente conceitual, não será este um post explicando o Complexo de Édipo na visão Lacaniana. Pelo contrário, será apenas uma historinha familiar que materializa esse fenômeno inconsciente. Segue o diálogo com Raquel, minha filha de 3 anos.

- Olha mãe, esse agora tem pitoca*! (mostrando uma boneca com corpo de pano e sem genitália)
- É mesmo, filha? Mas essa não era uma menina?
- É, mas o meu bebê agora tem pitoca.
- E Bruna**?
- Bruna não. Bruna é menina.
- Então esse agora vai ser um menino.
- Não depois ela vai virar menina.
- Ih é? E como isso vai acontecer?
- Eu faço uma mágica. Assim oh: Abracadabra. Plim. 
  Pronto, mãe. Ela agora é uma menina!

* Pitoca é como chamam a genitalia do menino, aqui em Recife.
** Bruna é uma boneca de pano e a preferida de Raquel.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Dica de investimento

"Com a queda das bolsas, melhor investir em sapatos"

José Simão 

domingo, 14 de agosto de 2011

Feliz Dia dos Pais!!!!

Para todos os papais, para meu pai, que está tão longe, para meu sogro e meu marido um Feliz Dia dos Pais!!!

As Mágicas do Mickey


Eu ainda não fui à Disney. Mas confesso que esse é um desejo guardado desde que eu tinha 9 anos. Me lembro perfeitamente de quando eu estava na 5ª série e vi uma propaganda na escola, de uma agência que levava as crianças à Disney. Eu na minha pobre inocência acreditei que aquele mundo mágico era logo alí, mas foi só eu chegar em casa que o encanto se quebrou tal qual o sapatinho de cristal da Cinderela. Mamãe teve que me exlicar que com 3 crianças, escola pra pagar, financiamento na Caixa e inflação, o máximo que dava para fazer era passar uma parte das férias na praia e outra no Sul, visitando a vovó.  Mesmo com a dura realidade recaindo sobre meus frágeis ombros infantis (Meus Deus, que drama mexicano! kakaka), jamais abandonei o sonho de conhecer a terra encantada do Mickey.
Cresci, casei, mudei, viajei e tive uma filha linda chamada Raquel que hoje está com 3 aninhos. E, enquanto os planos de ir à Disney estão aguardando ela crescer um pouquinho, nós vamos nos divertindo aqui com as "Mágicas do Mickey".
No Recife, o espetáculo estava em cartaz no teatro da UFPE. Assim que soube do show corri ao teatro e comprei entradas para mim, para Raquel e Camile, prima do meu marido.

Chegamos lá com uma hora de antecedência e isso foi ótimo, porque ainda não estava tão cheio e pudemos curtir toda a expectativa das crianças para ver o Mickey.

Acho tão interessante como trabalham os americanos. Em tudo tentam ganhar dinheiro. Antes de abrirem as portas do teatro eles fazem uma espécie de feira, onde vendem diversos tipos de produto, tudo com a marca do Mickey e, obviamente, tudo caríssimo. Comprei apenas um balde de pipoca  e fiquei muito feliz de, depois de comer a pipoca, poder ficar com o baldinho mais caro que já paguei na vida: 25 dinheiro$.


 As portas do teatro foram abertas 30 minutos antes do horário previsto. Não houve correria, nem confusão, pois todos os lugares são marcados na hora da compra. Logo entramos, afinal não havia motivo nenhum para ficarmos em pé, comendo pipoca, no meio do "mercado", sendo expostos a todas aquelas seduções. Foi ótimo. Tiramos algumas fotos e ficamos aguardando o início do show.


Não houve atraso. O espetáculo inicia com a participação da apresentadora do Disney Chanel, Estela Ribeiro, que ensina a palavra mágica ABRACADABRA. É assim que o público poderá interagir o tempo todo, ajudando o Mickey e os mágicos a realizarem seus truques. As crianças vão a loucura!!!

A cenografia é impecável e o figurino um luxo. Tudo muito bonito. Mickey se apresenta com Minnie, Pato Donald e Pateta, mas também o acompanham 2 mágicos profisionais e outras personagens dos filmes da Disney como Alice e o Chapeleiro Maluco; as princesas Cinderela, Jasmine (de "Aladin") e Bela (de "A Bela e a Fera") além da Branca de Neve. Há ainda bailarinas que, além de dançarem e cantarem, auxiliam em algumas mágicas.

Raquel curtiu, mas não tanto quanto eu esperava. Fomos no horário da noite e o soninho bateu. Mas a pequena não se rendeu e, mesmo com sono, asistiu a todo o show. Claro que ela adorou a entrada das princesas Cinderela e Branca de Neve e no final ela queria ir falar com o Mickey. Infelizmente isso não foi possível. Mas como eu não sou boba, já fui logo prometendo que a levaria para conhecê-lo de perto. Agora, Raquel, é só você fazer a sua parte e cobrar papai e mamãe!

Como não é possível filmar ou fotografar, peguei algumas fotos do flickr do NE10.
Seguem algumas fotos.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Como criar um logotipo grátis para seu blog.

Acho bem legal quando entro em um Blog e ele tem uma personalidade, uma marca própria. Pensando nisso, decidi procurar uma forma de personalizar o meu criando uma logomarca. Procurei no google por logotipo free e apareceram várias indicações para o site Logo Ease.

O site é muito fácil e auto explicativo, apesar de ser todo em inglês. Suas ferramentas são limitadíssimas, mas com um pouco de paciência é possível criar alguma coisa interessante. 

Eu já tinha em mente usar um farol ou uma estrela. Há milênios os seres humanos vêm se guiando pelos astros, mas apesar disso estava achando tão lugar comum usar uma estrela como marca. E qual não foi minha supresa quando encontrei no site um farol a minha espera para ser personalizado.

Aqui as imagens dos dois logos que criei usando este site.








Gostei bastante do resultado e agora ele já estampa o fundo do blog, num paper que eu mesma fiz e no cabeçalho.



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

"De tudo que há no mundo tem na Feira de Caruaru"


Já cantava o Rei do Baião Luíz Gonzaga:
"A Feira de Caruaru,
Faz gosto a gente vê.
De tudo que há no mundo,
Nela tem pra vendê,
Na feira de Caruaru."


Apesar de morar há 5 anos em Pernambuco eu nunca tinha ido a Caruaru para fazer turismo. Já fui algumas vezes a trabalho e já havia passado por lá a caminho de outros lugares, mas jamais tinha ido a passeio.
Este ano, como é o último na terrinha, eu e meu marido combinamos de conhecer melhor este Estado tão histórico e rico culturalmente. Não preciso nem dizer, que meu marido, pernambucano até o fio de cabelo, está amando esta novidade. Eu sou carioca, mas outro dia faço um post sobre minha paixão por Pernambuco.
Bom, chega de blá blá blá e vamos ao passeio.
Acordamos cedo, pois tínhamos marcado de sair às 8h. Mas quem tem criança em casa nunca consegue manter o cronograma. Então, depois de deixar Raquel na casa da vovó, passamos no cordeiro para pegar duas tias de Junior (meu marido) e seguimos para Caruaru. Pegamos a estrada mais ou menos às 9:15 e chegamos lá por volta das 10:30.
Nossa primeira parada foi a Feira de Caruaru, famosa na música de Onildo Almeida e cantada por Gonzagão. Para chegar à feira é necessário passar pelo confuso centro da cidade. Há placas indicativas até certo ponto e de repente elas desaparecem. A gente teve que perguntar algumas vezes, mas o caruaruense sempre foi muito solícito e nos ajudou a encontrar o caminho, que realmente não foi difícil.
O entorno da feira é um caos. Tivemos um pouco de dificuldade para encontrar um estacionamento, mas quando encontramos não poderia ter sido melhor.
A feira é dividida por "área temática", assim fica mais fácil encontrar o que se quer. Afinal são 40.000 m2 de área destinada aos feirantes.

Começamos o passeio pela feira de roupas e calçados, passamos pelos boxes dos hortifrutis, pelo mercado de feijão e farinha, onde compramos farinha de mandioca fina para fazer pirão e chegamos finalmente ao mercado de artesanato. O espaço é muito bem organizado. Uma delícia passear por seus corredores e encontrar o colorido dos artigos de barro e das redes que parecem te convidar para deitar.

Compramos muitas coisas. Junior comprou uma sandália de couro linda. Compramos um rede nova (R$ 60). Trio de forró (R$ 30), Jogos de panos de prato (3 por R$10), Colher de pau, espátulas e garfinho para petiscos (tudo por R$12).

Comprei uma bolsa tipo sacola que foi paixão a primeira vista. na mesma hora comecei a usar.

Finalmente encontrei uma carranca. Sempre quis ter uma em casa. As carrancas decoravam a popa dos barcos que cruzavam o rio São Francisco. Acreditava-se que elas espantavam os maus espíritos. Aqui em casa quero colocá-la perto da porta para espantar qualquer mau fluído que ouse se aproximar kakaka. A minha é toda talhada em madeira.

Depois de horas perambulando por entre barracas e artes, finalmente, fomos almoçar.

Quando viajamos gostamos de conhecer alguns lugares que só quem é local poderia nos indicar e foi assim que chegamos ao restaurante da Xarlett. O restaurante é simples, fica na beira da BR-104 e serve comida regional, bem servida e sem muita frescura. É bode, carne de sol ou bacalhau assados na brasa e os acompanhamentos são arroz branco, feijão verde ou fava e salada. A farinha e a manteiga de garrafa são cortesia da casa. Pedimos meio bode e meia carne de sol. Tudo muito gostoso, inclusive o bode, que não é todo mundo que gosta, mas esse eu recomendo.

De lá fomos conhecer o Alto do Moura: Terra de Mestre Vitalino. Eu não sabia, mas o Alto do Moura é Reconhecido pela Unesco como o maior Centro de Artes Figurativas das Américas (Se é reconhecido pela UNESCO, então não é papo de pernambucano). 

O bairro abriga a Casa-Museu de Mestre Vitalino. Era neste lugar que Vitalino modelava o barro, criando esculturas que retratava sua cultura e sua gente.

Lá conhecemos Seu Severino Vitalino, filho do mestre. Este simpático senhor herdou de seu pai o talento para as artes e também produz e vende suas peças. Seu Severino nos contou que algumas peças de seu pai chegam a valer hoje em torno de 25 mil reais. Quando perguntado se ele ou seus irmãos possuiam peças de seu pai ele nos respondeu que não. Todas as peças foram sendo vendidas ao longo dos anos. A última peça que ele tinha, vendeu há anos atrás por 500 reais, dinheiro que usou para reformar a casinha.
Seu Severino Vitalino

O Alto do Moura tem outros artesãos, lojas, restaurantes. É um local muito agradável e acolhedor. Vale muito a pena a visita.
Aproveitando que estávamos em Caruaru, demos um passada no Polo da Moda para fazer umas comprinhas. Achei que os preços seriam melhores e haveria uma variedade maior de artigos. Mas acho que não fomos em um bom dia. Tudo muito repetido e, comparando com Recife, os preços não estavam tão mais em conta.
No final do dia voltamos a Recife felizes com nosso passeio e nossas comprinhas. 
Agora, deixo com vocês um mosaico de fotos desse dia tão especial.





quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Semana Mundial de Aleitamento Materno 2011 - SMAM2011

A Semana Mundial de Aleitamento Materno – SMAM, é celebrada de 1 a 7 de agosto, e tem como objetivo o incentivo a amamentação. O tema deste ano é "Comunique-se! Amamentação: uma experiência em 3D". A ideia é levar a amamentação a uma nova dimensão, torná-la uma experiência mais interativa e participativa.
Hoje, cerca de 120 países comemoram oficialmente a semana. No Brasil o tema é “Apoie a mulher que amamenta. Seja um amigo do peito” que enfatiza a importância da amamentação na vida de uma criança, e que incentiva empresas a extenderem a licença maternidade de quatro para seis meses em prol do aleitamento materno.
Seja você também um mutiplicador e ajude a divulgar esta campanha para que as empresas brasileiras participem e extendam a licença maternidade para 6 meses! divulgue no seu site, no seu blog, no seu Twitter e no seu Facebook. Eu estou fazendo a minha parte. 


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No Brasil, o tempo médio de aleitamento é de apenas 54 dias. A Organização Mundial de Saúde, o Unicef e o Ministério da Saúde recomendam que as crianças mamem no peito até os primeiros seis meses de vida sem adição de água, chás ou sucos. Por isso, é importante que as mulheres possam usufruir de uma licença maternidade de seis meses. Vários governantes e empresários já estenderam essa licença a suas funcionárias, mas a maioria das trabalhadoras ainda não conseguiu esse benefício. 
Depois dos seis meses é recomendável que as crianças continuem mamando no peito até os dois anos de idade, ao mesmo tempo em que recebem uma alimentação complementar saudável. Por isso, é importante que as mulheres tenham facilidades no local de trabalho para manter a amamentação. Creches nos locais de trabalho e salas de apoio à amamentação podem ajudar muitas mulheres nesse período. 
Pesquisas mostram que mulheres trabalhadoras que amamentam trabalham mais satisfeitas e se ausentam menos do trabalho porque seus filhos adoecem menos (Isso é a mais pura verdade. Raquel, minha filha de 3 anos, mamou até 1a e 7 meses, e em 2011 não ficou doente uma vezinha sequer. Viva o leite materno!!!)
Por que o leite materno é bom? O leite materno é forte e adequado para o bebê, que não vai necessitar de outro alimento até os 6 meses de idade. Depois dessa idade o ato de amamentar deve ser mantido e a alimentação complementar deve ser introduzida. 
Será que existe leite fraco? O leite nunca é fraco. A aparência do leite muda conforme a fase da amamentação: nos primeiros dias o leite é geralmente em pequena quantidade. É o colostro, leite concentrado, nutritivo e com muitos anticorpos. É a primeira vacina do bebê. No começo da vida é muito importante que ele receba o colostro a toda hora. Além de dar proteção, ajuda a treinar o jeito de mamar. Com o passar do tempo, o peito produz leite adequado às necessidades e à idade do bebê, mudando de aparência conforme a duração da mamada. No início ele é mais aguado e ao final da mamada é mais gorduroso. 
O que fazer para ter bastante leite? Quando o bebê começa a mamar, quando nasce, ainda na sala de parto, a descida e a produção do leite são mais rápidas. Quanto mais o bebê mama, mais leite se produz. A produção do leite acontece quando o bebê suga. Beba no mínimo quatro copos de água por dia.Para manter boa produção de leite, a mãe deve oferecer o peito ao bebê sempre que ele quiser e amamentar durante a noite. Descansar também ajuda. Para o bebê mamar mais, não dê a ele chás, água, sucos ou outro tipo de leite nos primeiros meses de vida. 
Como amamentar o bebê? A mãe deve estar confortável. Se achar necessário poderá apoiar os pés, os braços e as costas. O uso de travesseiros costuma ajudar. A posição do bebê também é importante, ele precisa estar de frente para o peito, bem encostado no corpo da mãe, com o bumbum apoiado pela mão da mamãe. Quando o bebê abocanha uma grande parte da aréola, aquela parte mais escura do peito em volta do bico, fica mais fácil extrair o leite de dentro do peito para a boca. Isso mantém uma boa produção de leite e protege o peito das rachaduras. Uma dica para o bebê abrir bem a boca e pegar bastante aréola: passe o bico do peito na parte que fica entre a boca e o nariz. Há mais aréola visível acima da boca do que abaixo. A criança deve esvaziar totalmente uma mama, para então depois ou na próxima mamada mamar da outra mama. 
Por que não se deve usar mamadeira ou chupeta? Quando o bebê experimenta outro bico dentro da boca, ele pode ficar confuso e começar a atrapalhar-se na hora de mamar - às vezes isso o leva a abandonar o peito. Além disso, as mamadeiras e chupetas são difíceis de limpar e esterilizar, podendo causar infecções.
A família pode ajudar na amamentação? Sim. Todos podem ajudar a mãe a amamentar: dando apoio, reconhecendo que a amamentação é importante para a saúde de todos, ajudando nos afazeres domésticos e entendendo que amamentar é um momento de muita sensibilidade. 
Caso a mãe tenha dúvidas, quem ela deve procurar? Os Bancos de Leite Humano sempre tem equipes que sabem ajudar as mães na amamentação. Informe-se na sua comunidade se existe algum grupo de apoio à amamentação, pois eles são muito úteis. Nascer num “Hospital Amigo da Criança” garante um bom começo da amamentação e eles também podem ajudar.
Fonte: www.aleitamento.com
www.ibfan.org.br/smam
portal.saude.gov.br/portal/saude/default.cfm 
www.bigmae.com/semana-mundial-de-aleitamento-materno-2011/

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pontapé inicial

Há muito tempo venho ansiando ter um blog para chamar de meu. Adoro o mundo dos blogs. Sou frequentadora assídua de diversos deles. Mas nunca tive coragem de ter um. Eu digo coragem, pois um blog público sempre será um lugar de exposição de si mesmo e de sua vida. Sei que no início será visitado por pessoas conhecidas, convidados e convidadas a tomar um café virtual com bolinhos cibernéticos. Mas depois perde-se o controle (ainda bem) e as mais variadas pessoas passam a entrar em sua casa e sentar no seu sofá.
Ao mesmo tempo que isso me assusta, também me deixa muito animada com a possibilidade de fazer amigos e conhecer pessoas dos mais diferentes cantos do planeta.
Esse será o meu espaço para desabafar e falar de coisas que me inspiram, que me alegram, que me surpreendem, me encante, me desesperem, me causam medo, dúvida...Enfim. Será um lugar para eu expor minha idéias. Minha válvula de escape. Minha conexão com um universo que desejo fazer parte desde já.
O nome do blog foi retirado de um música de Lenine, compositor que gosto muito. Para mim ela fala do poder que cada um tem de fazer o seu próprio caminho. Independente do destino, o que importa são as suas escolhas diante das imposições da vida. Roda, minha vida. Se eu quiser posso abrir um mar...


Retirada de http://tatooagem.blogspot.com/2011/07/sustenho-respiracao.html